[sbis_l] Fórum Saúde Digital: Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido,
dizem especialistas
Os cursos atuais não dão conta de atender a demanda por profissionais de
TI para a saúde e especialistas preveem um sério entrave para o
desenvolvimento do setor no longo prazo. O assunto foi tema do 3º Fórum
Saúde Digital, evento promovido nesta quarta-feira, 22, pela revista TI
INSIDE, em São Paulo.
Por mais que o setor de TI enfrente escassez de mão de obra como um
todo, para o diretor técnico do Departamento de Saúde do governo do
estado de São Paulo, André Luiz de Almeida, o problema será agravado. "A
demanda por profissionais para a saúde é ainda maior, pois crescemos a
níveis superiores que o mercado de TI. Além disso, há pouquíssimos
cursos voltados para a área, com alta necessidade de especialização",
argumenta.
Segundo diretor de educação e capacitação da Sociedade Brasileira de
Informática e Saúde (SBIS), Renato Sabbatini, a área é essencialmente
interdisciplinar e combina dois setores totalmente diferentes,
dificultando ainda mais a absorção de pessoas atuando em outras áreas.
"Por ano, formamos não mais que 200 especialistas. São apenas dois
cursos de bacharelado em todo o país", lamenta.
A SBIS lançou no ano passado o Programa de Profissionalização da
Informática em Saúde (proTICs), com uma série de medidas para atingir 10
mil trabalhadores qualificados até 2020, sendo 400 deles atestados com o
Certificado Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação em
Saúde (cpTICs). O plano de carreira desenvolvido pela SBIS engloba a o
preparo em três eixos de competência: TICs (gestão de tecnologia da
informação e comunicações), saúde ( serviços clínicos e sistema de saúde
brasileiro) e gestão (gestão de projetos, gestão organizacional e
comportamental, vigilância, controle e avaliação).
Almeida elogia a iniciativa, mas a considera insuficiente para atender
às necessidades do país. Ele cita como exemplo mercados maduros como os
Estados Unidos, que passaram por essa fase há cerca de dois anos, com a
criação de programas de incentivo de modernização da saúde pelo governo
federal. "A situação é pior que importarmos executivos, impedindo a mão
de obra local em cargos de liderança. É possível notar a barreira para a
atuação de novas companhias no mercado nacsional simplesmente porque não
há ecossistema de recursos humanos", defende.
(Fonte: TI Inside, 22 de agosto de 2012)
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dizem especialistas
Os cursos atuais não dão conta de atender a demanda por profissionais de
TI para a saúde e especialistas preveem um sério entrave para o
desenvolvimento do setor no longo prazo. O assunto foi tema do 3º Fórum
Saúde Digital, evento promovido nesta quarta-feira, 22, pela revista TI
INSIDE, em São Paulo.
Por mais que o setor de TI enfrente escassez de mão de obra como um
todo, para o diretor técnico do Departamento de Saúde do governo do
estado de São Paulo, André Luiz de Almeida, o problema será agravado. "A
demanda por profissionais para a saúde é ainda maior, pois crescemos a
níveis superiores que o mercado de TI. Além disso, há pouquíssimos
cursos voltados para a área, com alta necessidade de especialização",
argumenta.
Segundo diretor de educação e capacitação da Sociedade Brasileira de
Informática e Saúde (SBIS), Renato Sabbatini, a área é essencialmente
interdisciplinar e combina dois setores totalmente diferentes,
dificultando ainda mais a absorção de pessoas atuando em outras áreas.
"Por ano, formamos não mais que 200 especialistas. São apenas dois
cursos de bacharelado em todo o país", lamenta.
A SBIS lançou no ano passado o Programa de Profissionalização da
Informática em Saúde (proTICs), com uma série de medidas para atingir 10
mil trabalhadores qualificados até 2020, sendo 400 deles atestados com o
Certificado Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação em
Saúde (cpTICs). O plano de carreira desenvolvido pela SBIS engloba a o
preparo em três eixos de competência: TICs (gestão de tecnologia da
informação e comunicações), saúde ( serviços clínicos e sistema de saúde
brasileiro) e gestão (gestão de projetos, gestão organizacional e
comportamental, vigilância, controle e avaliação).
Almeida elogia a iniciativa, mas a considera insuficiente para atender
às necessidades do país. Ele cita como exemplo mercados maduros como os
Estados Unidos, que passaram por essa fase há cerca de dois anos, com a
criação de programas de incentivo de modernização da saúde pelo governo
federal. "A situação é pior que importarmos executivos, impedindo a mão
de obra local em cargos de liderança. É possível notar a barreira para a
atuação de novas companhias no mercado nacsional simplesmente porque não
há ecossistema de recursos humanos", defende.
(Fonte: TI Inside, 22 de agosto de 2012)
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